quinta-feira, 30 de abril de 2009

O amigo não aprende...


Como pétalas, era frágil e sensível o seu rosto, era meigo e sincero, era tão perfeito que o momento fez ele esquecer de um outro amor que existia de uma outra pessoa para com ele, alguém que era bem mais real e fiel, mas que não fez ele parar de deixar-se levar pelos seus sentimentos e desejos.A primeira perfeita, a segunda quase perfeita, isso era estranho para ele e ao mesmo tempo ele sabia que já vivera aquela mesma experiência outras vezes, e sabia exatamente onde ia acabar...mas a sensação de tudo acabar diferente, fazia ele sentir adrenalina, ele sentia um "medo tão bom" que sempre queria repetir a dose...era maravilhoso estar ali, com aquela pessoa, que ele também gostava, sentindo aquilo que era ótimo, curtindo o momento em si com quem também fazia ele se amar.Más, as sensações de remorso o atormentavam por segundos...Ele se fazia nem entender...más enfim, será que realmente valia a pena tudo aquilo?Ele se perguntava...ele se perguntava...ele se preguntava... Bem ja mudou de pensamentos, agora ja estava novamente envolto aquela situação de outrora, já estava no delírio, desta vez carnal, muito carnal, começava a ficar bem sudutivo, tudo, ele sabia que somente o tempo decidiria em que momento aquilo não seria mais atraente, que um dia, aquilo tudo terminaria, novamente. Bem, ele se deixou levar... foi levando, foi levando, até onde ele queria, chegou.É, se sentindo cafageste, depois de conseguir, aquele dia novamente o êxtase do corpo com aquela quase perfeita, ele olha, faz que ta tudo normal e continua, se sentindo um lixo, porque ali sim, ali lhe bateu remorso de tamanha proporção que À fez questionar um agir estranho, coisa que jamais haviam percebido, fez então ele sentir medo, fez ele achar que supertisciosamente daquela vez tudo poderia acabar diferente do costumeiro, o que seria muito ruim, pois a quebra do paradigma que ele estava acostumado era o fim.
Será que ele continuou?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

na verdade de cada um......


minha cabeça é tempestade difusa dos tempos,
faz de mim um jovem ao relento,
faz do ser a criatura confusa,
faz da dúvida verdade sincera,
que vai melhorando quando é primavera,
e o clima começa a esquentar.

no desejo solene da harmonia individual,
pois ser igual é ser coletivo,
e o coletivo....nem sempre é normal,
e o normal nem sempre é coletivo....

sábado, 11 de abril de 2009

triste escrever solitário


Todos os dias,apenas dias,fragilidade se torna tão explícita que sinto-me envergonhado,nada me resta se não a escrita,e se escrevo vai ali um pouco de mim,vai ali uma cumplicidade de mim para mim,que nem sei como me ajuda....percebo cada dia como tudo em minha volta anda mudando,e nem sempre me adequo,nem sempre compreendo,por mais que tente,por mais que insista,por mais que seja assim como atualizar os dados processados,não tenho o codigo de ativação...isso me faz reclamar a mim mesmo o vazio que sinto,faz de mim simplesmente o frágil,e fragilidade dá comodismo,e me acomodar a essa situação seria o fim....o fim é o que não posso desejar,não nesse momento,so me resta escrever,desabar de mim o que não posso engolir,pois se engolir...toda engrenagem trava...e se travar jamais tornarei a escrever....e se não escrever,jamais darei as falas aos que engolem de si esse sentimento!!!!!!!!!!!!!