sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A musa de minutos


Os seus olhos claros me condicionam ao desejo, e a sua boca, tão meiga boca, me expressa a fragilidade de uma peça rara. Que lindo seria se além de dois não houvessem mais, aliás, não houvesse eu. Mas tuas expressões me fazem desrespeitar alguns conceitos, e bobo me vejo conformando-me so com o olhar. Mesmo sabendo que deveria, que na pessoa que do teu lado finjia, me mostrava que eu era o melhor, se sincero eu seria só tempo saberia, estava disposto a descobrir. Mas foi momento rápido, me vi por minutos ao teu lado, e inerte fiquei. Como criança, me perdia na tua dança, a dança dos olhos, das expressões, a dança que me fez parar, e nessa pausa enxergar como bela era tua imagem, no interior e exterior mais uma vez me vi onde queria, era musa dos flashs da minha propria mente, era musa que me fazia minutos contente, e o sorriso era paraíso, paraíso apenas em um sorriso.