quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Bom dia.


Seria o que você quisesse, desde que me deixasse ser eu.
Seria a melodia dessa noite fria, esperando o aquecer.
Seria o calor do corpo em meio a vontade incessante de prazer.
Seria sua satisfação, caso deixasse acontecer.

Um dia iria... Iria enlouquecer seus pensamentos.
Causaria a rebeldia que teu padre proibiu.
E chamariam de diabo, capiroto, de mentira...
A verdade somente você saberia, inclusive repetiria.
Ah, se eu fosse eu...

Eu daria um jeito de trazer até o espaço, não aquele estrelado,
mas o que tanto necessito.
Toda manhã encontraria os teus lábios, e um gesto lindo, claro,
Me faria te dizer: Te amo, e bom dia!

Demônio



Tolo, sim, foi...
Uma tarde vazia, um sorriso falso, e lá entrou ridicularizado.
Gostou sim, um dia. 
Achou que era o que deveria ser achado naquele momento, era...
Não foi, está sendo.
Uma triste lembrança, arrependimento, amargo que foi doce um dia.
E se entregou ao que acreditou erroneamente.
A difícil realidade de ver que a intuição sempre foi o maior coração do homem...
O homem, aquele imbatível físico que se demonstra sociologicamente...
Só ... logicamente.... mente...
O homem!
Foi simplesmente, foi...
O demônio da mentira, da ilusão, da destruição...
Mulher! Mulher não... Não foi!
É Aquele demônio!
Mentira... Me tira... Medo... Lhe dói.
Dane-se! 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Retrocede


Não adianta tentar, é um atentado. 
Não adianta querer, é proibido.
Não adianta lembrar, é pra ser esquecido.
Não adianta pensar, não é pra ser tocado.
Não adianta sonhar, tornou-se utopia.
Não adianta falar, se quer aquele beijo.
Não adianta a presença, testa a paciência.
Não adianta...Não adianta...Retrocede somente.
Retrocede... mas não cede!
Apenas se inverte!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Idas e vindas

E foi partindo, igualmente ao inverno. 
E foi desistindo de ser o que nunca foi.
Ele lá, parado, parado demais...
Ela ali, esperando, sem acreditar...
Ele lá, acreditando e temendo machucar.
Ela lá, com a mágoa e machucando.

E deixar a corda apertar e apertar o nó. 
E deixar dar nó em carretel.
Some, some, some e aparece pra dizer que pensou certo.
Se apresenta, aparenta, não aguenta e vai...
Vai... Vai... Mas volta, o mundo dá voltas. 
Assim espera.

Coisas

Olhe a estrada que tu caminha.
Nenhum caminho é vazio.
E caminhava ao horizonte porque la no monte estava a fonte.
Mantinha o seu desejo, mesmo praticando o desapego.
Desapegava de si mesmo como a alma que sai do corpo.

E sai pelas frechas o que não conseguia segurar.
Era seco, ríspido, amargo e engasgava.
Inimaginável indivíduo que "tinha que se cuidar".
E cuidava... cuidava... Descuidou
Se esqueceu...

Mais ainda há ritmo três por quatro.
Embalado, embalando e asfixiado.
Mas ainda há frases de efeito, feito o pensamento...
Agora em passos lentos, tá enfermo.

Sorri, sorri bem alto, ele quer lhe escutar...
Aplaude e pula, lhe fará relembrar.
E quando lembra é a mesca coisa, coisas...

Acordará e a realidade se apresentará como se sonho não fosse.
sonhou, sonhou, sonhou...

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Abril do dia...



Manhã, tarde, noite...
A sutileza e beleza do clima ameno.
Em sorriso, sinceridade inimaginável outrora.
Caem pingos e são pétalas do início de inverno, gestos.
O frio e aquele calor, a simples presença, sim.
O olhar será perfeito se olhado em si mesmo.
Olhando e se revelando, perfeito...