quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Coisas

Olhe a estrada que tu caminha.
Nenhum caminho é vazio.
E caminhava ao horizonte porque la no monte estava a fonte.
Mantinha o seu desejo, mesmo praticando o desapego.
Desapegava de si mesmo como a alma que sai do corpo.

E sai pelas frechas o que não conseguia segurar.
Era seco, ríspido, amargo e engasgava.
Inimaginável indivíduo que "tinha que se cuidar".
E cuidava... cuidava... Descuidou
Se esqueceu...

Mais ainda há ritmo três por quatro.
Embalado, embalando e asfixiado.
Mas ainda há frases de efeito, feito o pensamento...
Agora em passos lentos, tá enfermo.

Sorri, sorri bem alto, ele quer lhe escutar...
Aplaude e pula, lhe fará relembrar.
E quando lembra é a mesca coisa, coisas...

Acordará e a realidade se apresentará como se sonho não fosse.
sonhou, sonhou, sonhou...

Nenhum comentário: