E tão boa era a manhã, em meio o barulho desenfreado de suas
máquinas.
Com a eterna boêmia de suas palavras eu me deleitava e sorria.
A madeira em suas mãos virava barro, esculpia quase a
semelhança.
E eu ali, aproveitando cada minuto das setecentas e vinte
horas que tinha por ano.
A memória não apaga as melhores lembranças da infância.
Não, eu nunca vi tristeza em seu olhar, exceto pela partida.
E foi assim, partindo, partindo, que partiu...
Sua presença é latente, presente eternamente.
A verdadeira matemática da vida partiu de suas palavras.
Quanto orgulho que sentia em te ver se orgulhar.
E acredite: Esse sentimento jamais vai se apagar.
Saudades...