quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Macetone.



Com sorriso e música, começava o bom dia.
E tão boa era a manhã, em meio o barulho desenfreado de suas máquinas.
Com a eterna boêmia de suas palavras eu me deleitava e sorria.
A madeira em suas mãos virava barro, esculpia quase a semelhança.
E eu ali, aproveitando cada minuto das setecentas e vinte horas que tinha por ano.

A memória não apaga as melhores lembranças da infância.
Não, eu nunca vi tristeza em seu olhar, exceto pela partida.
E foi assim, partindo, partindo,  que partiu...

Sua presença é latente, presente eternamente.
A verdadeira matemática da vida partiu de suas palavras.
Quanto orgulho que sentia em te ver se orgulhar.
E acredite: Esse sentimento jamais vai se apagar.


Saudades...

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